
Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) liderada por John Novembre descobriu que existe um forte relação entre as mutações genéticas e a geografia. Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram os genes de 3.000 europeus, especialmente as pequenas áreas de mutações genéticas que afetam um único nucleotídeo, chamadas polimorfismo de nucleotídeo único (SNP, em inglês).
Quando combinaram os dados com a origem geográfica dos indivíduos, o resultado do gráfico em duas dimensões foi uma espécie de mapa da Europa. Os pesquisadores afirmam que seriam capazes de investigar a origem genética de uma dessas pessoas com uma margem de erro de poucas centenas de quilômetros, apesar de existir uma diferenciação genética muito pequena entre os europeus. Compreender a estrutura genética das populações desperta grande interesse médico, legista e antropológico, segundo os cientistas, e poderia permitir análises genéticas da ascendência.